
Esterilização na clínica dentária
A esterilização é um processo crítico na clínica dentária, pois garante que os instrumentos e dispositivos utilizados nos tratamentos estejam livres de microrganismos que possam causar infeções. Sabe qual é o melhor sistema e o protocolo adequado para garantir a eliminação de todas as bactérias? Hoje respondemos a esta pergunta e oferecemos informações importantes que podem ser úteis para si. Vamos começar!
O que é a esterilização?
A esterilização na clínica dentária é por definição o conjunto de métodos e meios utilizados para eliminar todos os microrganismos vivos sob qualquer forma, inclusive esporos.
Atualmente, a esterilização prolongada a vapor é o único método recomendado para minimizar o risco de transmissão de príons através de instrumentos cirúrgicos. Devido ao princípio da desnaturação por calor, a esterilização a vapor também é eficaz contra bactérias resistentes aos medicamentos.
Por isso, escolher um bom autoclave para sua clínica é uma decisão importante. Por exemplo, esterilizadores a vapor classe B da W&H, como o autoclave Lina de 22 litros são uma grande opção.
Tipos de autoclaves para esterilizar na clínica dentária
A esterilização garante a eliminação de germes, incluindo esporos, que causam infecções. Todos os instrumentos devem ser embolsados e esterilizados para garantir que estejam estéreis no momento da sua utilização.
As normas de referência para os autoclaves de vapor são as seguintes:
1. EN13060 define os requisitos para a fabricação de esterilizadores de vapor pequenos. De acordo com esta norma, os autoclaves ou esterilizadores dividem-se em três tipos:
- Ciclo N: Os autoclaves ou esterilizadores de tipo N, estão projetados para instrumentos sólidos sem embolsar. O N vem de «None hollow» (sem espaços) e «None wrapped» (não embolsado) (elementos sólidos «Naked»).
- Ciclo S: Os autoclaves ou esterilizadores do tipo S, estão projetados para produtos específicos («Specific Products» em inglês). Os autoclaves do tipo S, estão projetados para a esterilização dos produtos especificados pelo fabricante do sistema. O fabricante do esterilizador determina para quê pode ser usado num ciclo particular do dispositivo e especifica a informação para o usuário nas instruções de utilização.
- Ciclo B: Os autoclaves ou esterilizadores do tipo B, estão projetados para todos os tipos de carga (a B provém de «Big Sterilizers» [esterilizadores grandes]). Os autoclaves do tipo B estão projetados para a esterilização de todos os tipos de carga, como porosa, sólida e instrumentos ocos, tanto com embolsado simples como com embolsado duplo.
2. EN285 define os requisitos para a fabricação de esterilizadores de vapor grandes.
3. ANSI/AAMI ST55 rege a norma norte-americana para esterilização a vapor. De acordo com esta norma, os esterilizadores são divididos em dois tipos:
- Deslocamento por gravidade
- Eliminação de ar dinâmica
Tipos de carga dos autoclaves ou esterilizadores
A carga dos autoclaves ou esterilizadores pode ser diferenciada em três:
- Carga sólida
Produtos que não são feitos de material poroso e não possuem cavidades. Por exemplo: brocas, exploradores ou espelhos, entre outros. - Carga oca
Produtos que não são feitos de material poroso e possuem cavidades. Instrumentos de luz estreita, como peças de mão, tesouras e fórceps. - Carga porosa
Produtos como têxteis, packs cirúrgicos ou envoltórios, entro outros.
Protocolo para realizar uma perfeita esterilização na clínica dentária
Revemos os passos a seguir para realizar um correto protocolo de esterilização na clínica dentária.
- Primeiro passo: Inspeção.
Inspecione todos os instrumentos, certifique se o funcionamento foi verificado e se a manutenção foi realizada corretamente. As bolsas de esterilização devem ser 3 dedos (ou 30%) mais longas e maiores que os instrumentos. Use bolsas de qualidade, como as Elireel da W&H.
Importante: Para otimizar a secagem, coloque todas as bolsas com o papel virado para cima ou para baixo, conforme recomendação do fabricante do esterilizador. Por exemplo, todos os esterilizadores W&H requerem papel com o lado para cima.
- Segundo passo: Evitar a sobrecarga.
Siga as instruções de uso do esterilizador em relação ao método de carregamento da bandeja ou câmara. Lembre-se de que sobrepor os sacos pode impedir a secagem. Além disso, é recomendável não exceder o número ou a massa máxima de instrumentos que podem ser processados com o ciclo selecionado.
- Terceiro passo: Informação.
Selecione um ciclo projetado e validado para o tipo de instrumento a ser processado.
Importante: Os esterilizadores W&H, como o autoclave Lina de 22 litros, possuem ciclos Tipo B compatíveis com todos os tipos de carga que possuem bolsa simples ou dupla.
- Quarto passo: verificar secura.
Após a conclusão do ciclo, verifique a integridade e a secura de cada embalagem. O lado do papel deve estar completamente seco. Caso contrário, os instrumentos não podem ser considerados como estéreis. Em vez disso, devem ser desempacotados e devolvidos à etapa 1 como "utensílios usados".
- Quinto passo: Vincular com o historial do paciente.
W&H oferece um sistema prático e seguro que permite vincular instrumentos e ciclos de esterilização com os historiais dos pacientes: a impressora de etiquetas W&H Lisa Safe. Este sistema liga-se diretamente a qualquer autoclave W&H compatível com a impressão de etiquetas e é executado somente após o ciclo de esterilização ter sido concluído com sucesso.
- Sexto passo: Proceder ao armazenamento.
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