A numeração dos dentes

Postado em 30 de agosto de 2021

Na boca humana, cada dente desempenha seu próprio papel e participa no processo de ingestão de uma forma ou de outra. Por isso, todas as peças dentárias são importantes e merecem ser tratados com o máximo cuidado nas clínicas dentárias.

A numeração dos dentes, uma classificação necessária

Para poder responder com total confiança aos seus pacientes, os especialistas em medicina dentária devem ter um conhecimento profundo da anatomia e da sua fisiologia oclusal. E, para isso, é fundamental que dominem a identificação das peças dentárias, tanto pelo nome como pela sua colocação. Algo que aparentemente pode parecer confuso, embora felizmente existem técnicas de numeração dos dentes que tornam tudo mais fácil.

Graças a estas nomenclaturas dentárias evitam-se erros, por exemplo, no momento de extrair um dente em mau estado; ou é possível projetar e preparar tratamentos de ortodontia que atuem de forma específica em cada dente. E, inclusive, é um conhecimento de enorme utilidade para os próprios pacientes, para que possam ser totalmente precisos ao falar com o seu médico e possam identificar o desconforto ou problemas específicos que sentem, de acordo com as peças dentárias que se encontram afetadas. 

Como se realiza a numeração dos dentes em medicina dentária?

Existem vários critérios diferentes para fazer esta classificação dos tipos de dentes. Queremos destacar as três formas mais comuns de numeração dentária:

  • Nomenclatura FDI (World Dental Federation)

É a mais utilizada e comum no momento, pois conta com o apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS). Baseia-se num odontograma dentário, ou seja, num esquema gráfico dos dentes de cada paciente. Por isso, distribui os dentes conforme estejam acima (maxilar) ou abaixo (mandíbula); bem como se estão localizados no lado esquerdo ou direito da boca.

Consequentemente, nesta numeração dos dentes da boca obtemos quatro quadrantes diferentes: 1, correspondente à área direita do maxilar superior; o 2, relativo à zona esquerda deste mesmo maxilar; o 3, localizado na parte esquerda da mandíbula, e o 4 e último, na região direita desta.

Os quadrantes são responsáveis ​​por atribuir o primeiro valor numérico a cada peça dentária. Mas a classificação fica completa com um segundo número, aquele que designa a posição do dente em cada quadrante. Ou seja, cada um deles é ordenado de 1 a 8, começando desde a parte dianteira (arcada dentária) para trás.

Portanto, temos o 1 para incisivos centrais, o 2 para incisivos laterais, o 3 para caninos, o 4 para os primeiros pré-molares, o 5 para os segundos pré-molares, 6 para os primeiros molares, 7 para segundos molares e o 8 para dentes do siso.

Esta é a explicação porque neste sistema os números de 1 a 10 não são usados; Em vez disso, começa pelo 11 (incisivo central direito do maxilar superior) e termina no 48 (terceiro molar direito da mandíbula).

Além disso, é importante ressaltar que esta numeração dos dentes e molares é feita do ponto de vista do próprio paciente. Por isso, a representação visual em papel ou ecrã digital estará sempre invertida. O que significa que o que vemos no lado esquerdo corresponderá ao lado direito da boca da pessoa; e o inverso.

E mais um detalhe: no caso dos odontogramas pediátricos, a classificação dos quadrantes varia. Os quadrantes 5 a 8 são aqui contados; e a numeração dos dentes também cobre menos peças. Concretamente, 20 no total, de modo que cada classificação numérica de quadrante apenas vai de 1 a 5 e varia do 51 ao 85.

 

  • Nomenclatura dentária universal

É uma numeração dos dentes mais simples que a nomenclatura FDI. Foi instaurada em 1968 pela American Dental Association (ADA) sendo, portanto, bastante mais popular na América do Norte do que na Europa.

Prescinde inicialmente dos quadrantes e simplesmente conta os dentes por ordem (primeiro todos os superiores e depois os restantes de baixo). Especificamente, começa no terceiro molar direito do maxilar superior, no caso de adultos, e termina no terceiro molar direito da mandíbula.

Distinguindo cada dente com números que vão do 1 ao 32. Como se trata de uma dentição temporária, utiliza as letras do abecedário. Portanto, classifica os dentes das crianças de A ao J no maxilar superior e de K ao T na mandíbula.

 

  • Nomenclatura de Palmer e Zsigmondy

É antiga (1861), e pode-se dizer que esta nomenclatura dentária combina o sistema do FDI com o sistema dentário universal ADA. Assemelha-se ao primeiro na organização da boca em quadrantes, os quais se distingue graças aos símbolos distintivos (⏌⎿ ⏋⎾). Desta forma, cada um deles acompanha um número de cada tipo de dente adulto (de 1 a 8) ou uma letra, se estivermos a falar de dentes temporários (de A a E).

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