Mulheres que nos inspiram: entrevistas para comemorar o Dia Internacional da Mulher 2024

Postado em 8 de marzo de 2024

No Dia Internacional da Mulher gostaríamos de partilhar convosco o testemunho de mulheres que nos inspiram dia após dia. Mulheres talentosas, lutadoras e grandes profissionais do sector dentário que irradiam motivação e paixão pelo que fazem. Convidamo-lo a conhecê-las!

Falámos com Carolina González Solis, Técnica Superior em Prótese Dentária, do Elite Dental Lab

1. Quem foi a mulher que mais te inspirou?

Inspira-me toda aquela mulher que seja lutadora, corajosa, decidida e, mesmo com medo, toma decisões difíceis, que não deixa que ninguém a pare, todas estas mulheres são as que têm a minha admiração e são uma grande inspiração para mim.

 

2. Na tua carreira profissional, encontraste dificuldades pelo simples facto de mulher?

Em algumas ocasiões tive de ouvir algum tipo de comentário infeliz, mas felizmente nunca tive dificuldades. Embora eu esteja ciente de que existem.

 

3. Achas que podemos fazer algo mais para continuar a combater a desigualdade?

Continuar a lutar, fazer-nos ouvir e, acima de tudo, nunca olhar para o outro lado se constatarmos alguma desigualdade, temos de estar juntas e apoiar-nos sempre.

 

4. Que conselho darias às profissionais do futuro?

Que não deem atenção a qualquer tipo de comentário mal-intencionado ou desmotivador, venha de quem vier, que sigam pelo caminho que marcaram sem se desviar nem um pouco, porque isso, no longo prazo e com o tempo, é muito enriquecedor e reconfortante. Os caminhos podem ser muito difíceis, mas a recompensa é muito gratificante e isso faz com que cresças como pessoa e profissional.

Falámos com Cristina Blanco, Consultora especialista de produto da Henry Schein Schmidt

1. Quem foi a mulher que mais te inspirou? 

A minha mãe Cristina, foi uma mulher que me inspirou em muitas facetas da minha vida, foi hospedeira da Iberia e teve de conciliar trabalho e vida familiar. Foi uma tarefa complicada, pois naquela época não havia muito apoio neste aspeto e ela teve de renunciar do seu trabalho para educar e criar os seus filhos. Acho que foi um grande ato de generosidade e graças a ela devemos-lhe tudo. 

2. Na tua carreira profissional, encontraste dificuldades pelo simples facto de mulher? 

A verdade é que sim, não tem sido comum, mas encontrei algumas conotações sexistas. Fizemos progressos e derrubamos barreiras, mas ainda temos de continuar a lutar para evitar que isso aconteça. Às vezes é preciso provar mais a nível profissional o teu valor quando há empregos “teoricamente” mais voltados para o homem. Devemos valorizar um profissional pelas suas qualidades, formação, experiência, competências comerciais, etc. e não porque é homem ou mulher. 

3. Acreditas que podemos fazer algo mais para continuar a combater a desigualdade? 

A sociedade tem de continuar a avançar, começando pela educação inclusiva na igualdade de género. Atualmente, muitas empresas já implementam uma cultura de igualdade no trabalho, normalmente promovem o equilíbrio entre a vida pessoal e profissional e tentam promover a representação das mulheres em certos postos de trabalho. As oportunidades de emprego devem ser as mesmas, independentemente do género, promovendo assim um ambiente de trabalho mais equitativo e justo. 

4. Que conselho darias às profissionais do futuro? 

O conselho seria “Nunca parar de lutar pelos objetivos ou desafios a que se propuseram a realizar” e não deixar que nada nem ninguém lhes diga que não os podem alcançar. 

 

Falámos com Mariona Sans, Proprietária do Laboratório Dentário CITYLAB

1. Quem foi a mulher que mais te inspirou?
A base do meu ser é a minha mãe, e ela é meu ponto de partida como exemplo de sacrifício pelos seus filhos e de perseverança.

É difícil para mim dizer apenas uma mulher, pois no meu dia a dia estou rodeada de muitas que me incentivam, me ajudam e me impulsionam. Admiro todas aquelas que nos abriram e aplanaram o caminho e que fizeram transparecer o nosso valor. Admiro todas aquelas que empreendem, aquelas que lutam, todas aquelas que se apoiam entre si. E tenho a sorte de estar rodeada de muitas delas no meu dia a dia.

Amigas ou conhecidas, familiares, trabalhadoras do meu ambiente de trabalho, todas elas são ou foram inspiração em algum momento da minha vida.


2. Na tua carreira profissional, encontraste dificuldades pelo simples facto de mulher?
Não poderia chamar de dificuldades porque realmente tenho feito e conseguido o que me propus a fazer sem problemas. Mas há comentários infelizes ou menosprezos em determinados momentos da minha carreira, por parte de homens, pois é uma profissão em que acredito que há mais homens do que mulheres e por vezes é difícil afirmar-nos. Mas são apenas pedras pelo caminho.

Por vezes, precisamos deste tipo de comentários para sabermos que nos vamos sair bem, porque há pessoas que, quando sentem o cheiro de um possível sucesso, tentam arrebatá-lo, fazendo-nos pensar o contrário antes mesmo de chegarmos. É por isso que temos de acreditar em nós próprias, de experimentar as coisas em primeira mão, apesar do que digam. Cometemos erros, não paremos por causa de comentários desencorajadores.

3. Acreditas que podemos fazer algo mais para continuar a combater a desigualdade?
Para ser sincera, acho que neste ponto em que estamos, o que precisamos trabalhar é a educação e o respeito pelas pessoas. Sejam elas quem for e qualquer que seja o género.

Em todos os lugares vamos encontrar pessoas retrógradas, não creio que isso acabe porque faz parte de algumas culturas com as quais convivemos ou mesmo da nossa própria cultura, mas está relacionado com certas formas de educar que vêm por tradição. Mas para mim o mais importante é isso, promover o respeito por todas as pessoas e deixar o radicalismo de lado. Porque no final, no papel, todos temos os mesmos direitos.

4. Que conselho darias às profissionais do futuro?
O que vou dizer é o que eu diria a mim mesma há alguns anos e que pode servir de conselho:

Acredita em ti mesma. Ama a tua profissão, porque no final vai haver muitos dias em que vais passar mais tempo na frente de um dente (no meu caso) do que com o teu filho, então tens de gostar do que faz. Dá a ti mesma o prazer de cair de vez em quando, somos humanos, não supermulheres. Então sim, levante-se.
Seja honesta consigo mesma e com os seus clientes. Se não chegares quando tens de chegar, respira porque chegarás de outra forma e no teu tempo. E se não esperarem por ti, deixa acontecer, coisas melhores virão.
Respeita e faz-te respeitar, e se tiver um cliente ruidoso ou rude, lembra-te do ditado “vales mais pelo que calas do que pelo que dizes”. No final das contas, uma das chaves do sucesso é ser modesto e aprender com os erros. Por isso é muito importante ouvir, avaliar e corrigir.
E, sobretudo, saber que, no final, de uma forma ou de outra, todos encontramos o nosso próprio caminho sem pisar ninguém. E espero que algumas de minhas palavras, fruto de minhas experiências profissionais, sirvam de inspiração para que possas atingir o teu objetivo.

Falámos com María Pilar Rodríguez, Diretora Técnica da PROTESICO NERVION S.L.

1. Quem foi a mulher que mais te inspirou?
Devo realmente dizer que na minha vida fui inspirada tanto por homens como por mulheres e em muitas áreas. Profissionalmente, quem mais me inspirou foi meu pai.
Com ele tive a sorte de aprender a minha profissão e também gostar de a desempenhar.

 

2. Na tua carreira profissional, encontraste dificuldades pelo simples facto de ser mulher?
Não, de maneira nenhuma. Quando comecei no laboratório era a única mulher entre vários homens, além disso, naquela época havia poucas mulheres na profissão e o tratamento foi sempre entre iguais.
Posteriormente e até hoje, tive colegas mulheres e homens e tudo tem sido ótimo.

3. Acreditas que podemos fazer algo mais para continuar a combater a desigualdade?
Claro que sim, sempre se pode e deve fazer mais. Sei que não existe igualdade em todas as profissões, e mesmo em ambientes como o familiar, etc.

 

4. Que conselhos darias às profissionais do futuro?
Acima de tudo, formação e estágios. É muito difícil conseguir um emprego apenas com os estudos concluídos. No meu início, a profissão envolveu muita aprendizagem em laboratórios. O sistema educativo deveria contemplar mais ciclos de estágios.

Falámos com Rosa Bel, Gerente e Técnica Responsável da CB Dental Design

1. Quem foi a mulher que mais te inspirou?
A minha mãe. Por saber administrar o seu próprio negócio e criar quatro filhos ao mesmo tempo. A capacidade que ela tinha de equilibrar as suas responsabilidades profissionais e cuidar da sua família.

2. Na tua carreira profissional, encontraste dificuldades pelo simples facto de mulher?
Não. Sempre fui tratada e valorizada da mesma forma que os meus colegas.

3. Acreditas que podemos fazer algo mais para continuar a combater a desigualdade?
Na área da medicina dentária, não.

 

4. Que conselho darias às profissionais do futuro?
O nosso setor é um mundo em constante evolução, é fundamental manter-se atualizada e adquirir novas competências. A formação contínua ajudar-nos-á a mantermo-nos competitivas no mercado de trabalho.

Falámos com Silvia Benito, Técnica de Armazém, da Henry Schein Schmidt

1. Quem foi a mulher que mais te inspirou?
Sem sombra de dúvida, a mulher que mais me inspirou, foi e é a minha mãe.
Desde criança não teve a vida fácil, teve de enfrentar situações duras e difíceis, mas nunca desistiu. Uma mulher forte e batalhadora, com muita personalidade e um coração enorme, que conquista o respeito e o carinho de todos ao seu redor.

Uma mulher que nunca se esconde, dando sempre um passo à frente, mostrando-se como é, não importa quem seja.

Para mim ela é um exemplo a seguir, esposa, mãe, amiga, companheira… mas, acima de tudo, uma pessoa e uma mulher de bandeira.

2. Na tua carreira profissional, encontraste dificuldades pelo simples facto de ser mulher?
Antes de fazer parte da equipa Henry Schein Schmidt, estive em vários lugares e devo dizer que nunca encontrei nenhum obstáculo no meu caminho, simplesmente por ser mulher. Pelo contrário, fui respeitada e valorizada em todas as empresas em que trabalhei.

3. Acreditas que podemos fazer algo mais para continuar a combater a desigualdade?
Pessoalmente, penso que o mais importante é que tod@s pensemos que não deve haver distinções: porque é que há-de-haver direitos e obrigações diferentes só porque se é mulher ou homem? Somos todos pessoas, cada uma com os seus defeitos e qualidades, e como tal temos os mesmos direitos e obrigações.

Por muito que façamos e tentemos avançar, se não pensarmos tod@s assim, não conseguiremos combater a desigualdade.

Por isso, temos de incutir nas crianças, desde muito cedo, que não há distinções, para que as novas gerações sejam criadas num mundo de igualdade. Um mundo em que tanto os homens como as mulheres são respeitados e em que todos têm as mesmas oportunidades.

4. Que conselho darias às profissionais do futuro?
Que acreditem, elas próprias, que podem fazer tudo a que se propõem.
Não devem permitir que ninguém ou nada as faça pensar o contrário.
Que lutem pelo que querem e mostrem o que valem.
Que enfrentem e denunciem todos aqueles que lhes negam oportunidades ou não as respeitam pelo simples facto de serem mulheres.

Falamos com Tania Armentero, CEO do Lab, CNT S.L.

1. Quem foi a mulher que mais te inspirou?
Embora pareça muito clássico, sem dúvida, a minha mãe.
Ela sempre foi a minha referência como mulher: trabalhadora e lutadora.

2. Na tua carreira profissional, encontraste dificuldades pelo simples facto de ser mulher?
Sim, na nossa profissão, a presença das mulheres não é tão proeminente como a dos homens, o que significa que muitas vezes temos de trabalhar mais para chegar ao mesmo sítio.

Vejo isso em todas as conferências e palestras (no meu sector) a que assisto e gostaria de ver a percentagem de mulheres a participar nestes eventos aumentar pouco a pouco.

3. Acreditas que podemos fazer algo mais para continuar a combater a desigualdade?
Sem dúvida, uma mudança que temos de viver e pela qual temos de lutar, como fizeram muitas mulheres que já deram o exemplo.

Embora a presença das mulheres em quase todos os sectores tenha aumentado nos últimos anos, ainda há muito trabalho a fazer.

Enquanto não criarmos ferramentas suficientes para que as mulheres possam optar pelos mesmos cargos que os homens sem terem de renunciar a outras obrigações, não poderemos falar de igualdade de condições.

Não se trata de competição e de ver quem se destaca mais do que o outro, trata-se de incorporar novos meios para equiparar as condições nos mesmos postos de trabalho.

4. Que conselho darias às profissionais do futuro?
Não devemos desistir, devemos seguir o caminho traçado para podermos manter o que alcançámos e continuar a acrescentar conquistas, tanto pessoais como coletivas, que pouco a pouco permitirão a todas as mulheres alcançar o nosso objetivo sem ter de saltar tantos obstáculos pelo caminho.

Penso que o melhor conselho que posso dar é:
É indiferente onde estás se souberes onde queres chegar. Ouve, observa e aprende com tudo o que te rodeia. E lembra-te, a única forma de alcançar o teu objetivo é através do trabalho constante.

Falámos com Lorena Linares, Responsável Técnico do Laboratório Croma Dental

1. Quem foi a mulher que mais te inspirou
Por mais cliché que pareça, a minha avó. Ela sempre me ensinou a ser forte e a lutar pelos meus sonhos.

 

2. Na tua carreira profissional, encontraste dificuldades pelo simples facto de ser mulher?
Lamentavelmente sim. O fato de ser mulher e engravidar ainda não agrada muitos empresários. Encontrei-me nessa situação quando era assalariada.

 

3. Acreditas que podemos fazer algo mais para continuar a combater a
desigualdade?
Acredito que a mudança reside em cada um.

 

4. Que conselho darias às profissionais do futuro?
Aprender, nunca desistir, formar-se sempre. Esta profissão ensina-nos algo de novo todos os dias e podemos destacar-nos como profissionais se apostarmos em nós próprias.

OBRIGADO A TODAS!

Neste Dia Internacional da Mulher 2024, a nossa viagem através das histórias de mulheres inspiradoras conduziu-nos por caminhos de coragem, resiliência e uma determinação inabalável em fazer a diferença. Cada entrevista revelou não só a força que reside na diversidade e singularidade de cada mulher, mas também a poderosa influência que exercem no tecido da nossa sociedade. 

Sentimo-nos profundamente gratos por podermos partilhar estas vozes, estas histórias de sucesso e esperança que ressoam em tantas outras. E gostaríamos de aproveitar este momento para enviar uma mensagem a todas as mulheres que se levantam todos os dias para enfrentar o mundo com coragem, que sonham em grande e se atrevem a ser a inspiração para as gerações futuras: obrigado. Obrigado por iluminarem o caminho, por serem faróis de possibilidades e de mudança.

E, claro, para todas: Feliz Dia da Mulher Trabalhadora!

Tem dúvidas ou necessita ajuda? 

Na Henry Schein Schmidt colocamos à sua disposição uma grande variedade de material que possa necessitar. Se não o encontra, tem dúvidas ou necessita ajuda, apenas tem de preencher o seguinte formulário!

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