Mulheres que nos inspiram

Postado em 8 de marzo de 2023

No Dia da Mulher gostaríamos de partilhar com vocês o depoimento de três mulheres que nos inspiram dia após dia. Mulheres talentosas, lutadoras e grandes profissionais do sector dentário que irradiam motivação e paixão pelo que fazem. Osly Melo, Irene Hernandez e Myriam Diaz são as nossas protagonistas de hoje. Está convidado a conhecê-las!

Falamos com a doutora Osly Melo, ortodontista e especialista em ortodontia invisível Reveal.

  1. Que significa para si o Dia Internacional da Mulher?
    Do meu ponto de vista, o Dia Internacional da Mulher é uma data importante para reconhecer as conquistas e lutas das mulheres em todo o mundo. Recorda-nos a importância de continuarmos a trabalhar em conjunto para uma sociedade mais justa e equitativa para todos, independentemente do género. Embora tenhamos percorrido um longo caminho em termos de igualdade de género, ainda existem desafios a serem enfrentados em termos de representação e participação das mulheres em muitas esferas da vida.
    Neste sentido, o Dia Internacional da Mulher é uma oportunidade para sensibilizar a sociedade sobre a importância da igualdade de género e continuar a trabalhar para um futuro mais inclusivo e equitativo para todos.
  2. Quem foi a mulher que mais a inspirou?
    A mulher que mais me inspirou na vida, sem dúvida, foi minha mãe. Ela tem sido uma grande influência para mim, tanto como modelo a seguir como no meu desenvolvimento pessoal. Durante toda a minha infância, ela foi como mãe e pai, sempre garantindo que eu tivesse tudo de que precisava para ser feliz e bem-sucedida.
    Além disso, a minha mãe é dentista profissional e a sua dedicação e paixão pelo seu trabalho sempre me impressionou. Vê-la trabalhar duro e lutar pelos seus objetivos, inspirou-me a fazer o mesmo na minha vida. Resumindo, a minha mãe é minha heroína e a mulher mais inspiradora que conheço.
  3. Na sua carreira profissional, encontrou dificuldades pelo simples facto de ser mulher?
    Realmente acho que por esse lado me sinto com sorte, pois nunca tive que enfrentar essas dificuldades no trabalho.
  4. Como sociedade, como pensa que podemos continuar a combater a desigualdade?
    Como sociedade, podemos continuar a lutar contra a desigualdade de género, promovendo oportunidades iguais para mulheres e homens em todas as esferas da vida. Isto significa trabalhar para quebrar barreiras e criar um ambiente que promova a inclusão e a diversidade. Além disso, é importante promover a educação e a consciencialização sobre a igualdade de género na sociedade. Todos nós devemos nos esforçar para respeitar todas as pessoas por igual, independentemente de género, raça, orientação sexual ou religião.
  5. Que conselho daria às médicas dentistas do futuro?
    O meu conselho é que continuem a sua formação, tanto profissional como pessoal, a medicina dentária é uma profissão em constante evolução. Também atentar para as necessidades dos seus pacientes, oferecer atendimento personalizado e de qualidade e estabelecer com eles relacionamentos sólidos e criar vínculos de confiança. Ser sensíveis às preocupações dos pacientes é importante, isso certamente nos diferenciará de outros profissionais.

Falamos com Irene Hernandez, APP IT Responsável da Henry Schein Espanha e Portugal

  1. Que significa para si o Dia Internacional da Mulher?
    É um dia que permite visibilizar a luta das mulheres pela igualdade.

  2. Quem foi a mulher que mais a inspirou?
    Minha tia-avó, Chona. Nasceu em 1938, numa cidade das Ilhas Canárias à qual pertence toda a minha família desde que eu tenha registo. Aos 18 anos viajou e viveu vários anos em Londres, sozinha, para trabalhar e aprender inglês, tirou a carta de condução muito jovem e quando pôde comprou o seu próprio carro… Sempre foi forte, independente e um apoio essencial para todos os seus irmãos. Ela não teve estudos como os irmãos, porém, entendeu o seu valor e foi a pessoa que incutiu na minha mãe, desde pequena, que tinha de fazer um curso universitário. Quando eu era pequena, ela mostrava-me fotos dela em Londres, contava-me as suas histórias e fazia-me sonhar.

  3. Acha que as mulheres estão suficientemente representadas nas áreas de ciência, tecnologia ou engenharia?
    As mulheres nas áreas científicas e tecnológicas ainda são uma minoria. Isto é observado a partir da carreira, em que o ingresso de mulheres em carreiras tecnológicas é bem menor do que o de homens. No meu caso, que venho do meio científico, tenho visto essa falta de representatividade em todas as etapas formativas, e muito mais acentuada com o passar das fases. A relação homem-mulher dos que realizavam o doutoramento era bastante desigual e, o mesmo se passava no departamento de física. No entanto, o número de mulheres que continuaram a carreira científica para realizar um pós-doutorado foi menor, e as mulheres científicas que chefiavam o centro de investigação no qual trabalhava contavam-se pelos dedos das mãos.

  4. Quais podem ser as razões?
    Muito diversas. Desde porque se inscrevem num curso universitário, que talvez possa estar relacionado com fatores sociológicos e familiares. Depois, acho que o que mais influencia é a dificuldade de conciliar e continuar a crescer na carreira profissional e ter uma vida familiar ou privada. A falta de conciliação continua a penalizar muito mais as mulheres.

  5. Que conselho daria às engenheiras e científicas do futuro?
    Confiar em si própria! A confiança é muito importante. Não ser aquela que estabelece limites por falta de confiança.

Falamos com Myriam Diaz, Diretora Comercial da Henry Schein Espanha e Portugal

  1. Que significa para si o Dia Internacional da Mulher?
    Penso que quase todas as mulheres hoje vivem o dia 8 de março como um dia normal, mas vale lembrar que este dia comemora reivindicações e greves nas quais muitas mulheres morreram manifestando-se contra horários de trabalho de 60 horas em que crianças também eram exploradas. Há menos de 50 anos, as mulheres em Espanha não podiam abrir contas bancárias sem o consentimento do marido ou do pai, o que dá uma ideia das conquistas sociais alcançadas em pouco tempo e do papel fundamental que a mulher teve nos avanços alcançados na nossa sociedade.

  2. Quem foi a mulher que mais a inspirou?
    São várias. Fiquei muito impressionada com a Marie Curie, a sua dedicação à pesquisa que levou à descoberta da rádio, levou-a à conquista de dois prémios Nobel (em física e química), mas também lhe custou a vida. Também me inspira a minha mãe, criando os seus filhos como uma grande gestora da sua casa, e minhas avós, protegendo as suas famílias quando perderam as suas casas devido às bombas durante a Guerra Civil. Estas histórias de superação marcaram-me muito, e a sua coragem inspirou-me e faz-me relativizar qualquer problema que enfrento.

  3. Considera que há poucas mulheres em postos diretivos dentro do sector?
    Especificamente neste sector, existem bastantes diretoras gerais que estão no cargo há anos e fazem-no muito bem. No Comité de Direção da Henry Schein há o mesmo número de homens e de mulheres, e cada vez mais dentistas mulheres, o que dá uma ideia de que este sector está quase a feminilizar-se. Talvez na área dos laboratórios de prótese, parece que neste momento há mais homens a ocupar cargos de responsabilidade, mas será uma questão de tempo até a paridade possa ser alcançada também aqui, e haverá muitas técnicas de prótese a dirigir laboratórios e centros de fresagem.

  4. O que acha que é o maior desafio de ser mulher e ter um cargo de direção nestes tempos?
    Acho que o desafio que nós mulheres que, em geral trabalhamos fora de casa enfrentamos é a conciliação familiar, que geralmente é complicado para todas nós, porque em muitos casos quando terminamos o trabalho espera-nos as tarefas domésticas e a criação dos filhos. assim que não é algo reservado para cargos de direção. Se tiver a sorte de ter um companheiro que assume 50% destas tarefas, o fardo fica mais leve, mas é complicado em famílias monoparentais e em cargos de chefia quando tem de viajar constantemente.
    Fala-se muito dos tetos de vidro que nós mulheres temos no acesso a cargos de gestão, mas no meu caso não os sofri em nenhuma das empresas onde trabalhei, nem me senti relegada ou menos valorizada por ser mulher. É verdade que se alguém escolhe ser diretora, há um maior envolvimento com a empresa, às vezes abrindo mão de ter um tempo para nós próprias, mas se gosta do seu trabalho, a Empresa avança e continuamos a crescer, pelo menos no meu caso, sinto-me recompensada.

  5. Que conselho daria às mulheres do futuro?
    Que sejam valentes e não imponham barreiras ou limites a si próprias. Que estudem muito porque a sociedade não nos facilita. Não sejam conformistas, porque se agora vivemos melhor é porque houve mulheres que lutaram pelos nossos direitos. Que não deixem de se formar para melhorar o seu desempenho, e que a nível económico dependam apenas de si próprias, para que tomem as rédeas das suas vidas e escolham livremente como e quando atingir os seus objetivos pessoais e profissionais.

Acabar com a desigualdade é uma luta de todos!

Na Henry Schein Schmidt apoiamos a mulher cada 8 de março e sempre. Continuamos a lutar para construir uma sociedade igualitária para todos. E você? Ajuda-nos a alcançar este objetivo? Feliz Dia da Mulher Trabalhadora! 💙

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